
Sobre a
Saúde Integral
Por que a ação de um psicólogo é importante?
O que saúde integral representa?
Ela está relacionada ao bem estar e ao bom funcionamento dos órgãos do corpo físico.
Existem vários fatores que influenciam positivamente em nossa saúde integral:
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Equilíbrio psicoemocional
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Relacionamentos satisfatórios e prazerosos
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Sono reparador
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Lazer e exercícios físicos
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Ocupação profissional gratificante
Um ponto importante: amigos queridos e íntimos trazem alegrias na vida e, muitas vezes, contamos com eles para desabafar alguns problemas ou desafios pelos quais estamos passando. Geralmente são conversas em que há trocas de opiniões, muitas sugestões de como resolvê-los e, infelizmente, alguns aconselhamentos infrutíferos e indevidos, mesmo que de boa vontade. Outro ponto a ser observado é que talvez não haja a certeza do sigilo quanto ao conteúdo dessas conversas.
Nessas relações entre amigos pode haver muito carinho e o desejo sincero de ajuda, mas o contar com os amigos difere totalmente do atendimento psicológico, pois ele não se baseia em aconselhamentos e opiniões.
Outro ponto importante: horas de diversão e lazer são fundamentais para a alegria de viver, desde que não sirvam de "válvulas de escape" para não olharmos nossas dificuldades.
Portanto, não podemos confundir as etapas de um cotidiano saudável com o processo de psicoterapia. Esses momentos nos auxiliam na construção da saúde integral, mas não são os responsáveis pelo nosso equilíbrio psicoemocional. Assim como procuramos o médico quando precisamos de avaliação sobre nossa saúde física; da mesma forma, devemos buscar o Psicólogo para avaliar e cuidar da nossa saúde psíquica e emocional. Para cada questão, há um profissional pronto a nos auxiliar; buscá-lo é um passo importante na conquista de nossa saúde integral.
Abraços a todos!
Sobre a Psicoterapia de Casal
Por que é importante fazer Terapia de Casal?
Geralmente, é na fase da vida em que iniciamos o amadurecimento como jovens adultos (a partir de 21/25 anos), que conhecemos um parceiro por quem nos apaixonamos e consequentemente tomamos a decisão de experimentar uma vida juntos.
A partir da rotina do convívio, vamos descobrindo as particularidades de cada um individualmente e do casal como uma unidade. Relação nova a ser enfrentada, muitas vezes nos exige a maturidade que ainda não temos. Podemos e devemos amadurecer juntos, mas muitas vezes conflitos constantes se apresentam no processo de integração do novo casal. Como harmonizar diferenças quanto ao modo como fomos criados em família, gostos, tendências religiosas, morais éticas?
O casal deve buscar um conhecimento mútuo mais profundo, acertando arestas, aprendendo a conversar sem brigas, exercitando a tolerância e entendendo quais os pontos da relação que se apresentam mais frágeis, buscando reflexões e conversas sempre que possível, mantendo a boa vontade e uma disponibilidade sincera.
Quando a união não é enfrentada com carinho, pode acontecer um afastamento afetivo e/ ou físico, que se agrava lentamente sem que ambos se deem conta. Nesse momento ocorrem os rompimentos, as separações, geralmente acompanhadas de muita dor, animosidade, culpabilizações, mágoas e ressentimentos gerados pelo desamor. Com URGÊNCIA, devemos buscar auxílio psicológico.
Uma Psicoterapia de casal pode esclarecer pontos confusos e obscuros, conflitos dolorosos que ainda podem ser analisados e diluídos visando restituir a amorosidade e o respeito entre os cônjuges, reintegrado o casal. A presença do Psicólogo no processo é fundamental para que as conversas sigam em clima de maior profundidade e busca de pacificação. Infelizmente muitas pessoas esperam que a relação se agrave ao extremo para procurar um especialista.
Se o casal perceber que não é mais possível a vida a dois, o processo Psicoterápico vai propiciar uma finalização da relação com maiores chances de um perdão recíproco, do auto perdão, convidando a ambos ao retorno do respeito mútuo em prol da saúde emocional de ambos e, se for o caso, do equilíbrio psíquico dos filhos.
Mas devo dizer, busquem ajuda nos primeiros sinais de desajustes, quando os conflitos se iniciam. Assim, as chances de sobrevivência do casamento com felicidade e amorosidade são imensas!!
Abraços
Angela Cristina


Sobre a Adolescência
Por que a terapia para o adolescente?
Aqui me proponho a abordar de forma sintética um tema extremamente importante do desenvolvimento humano que, muitas vezes, é assunto nevrálgico para os pais e educadores de forma geral.
Temos que entender a adolescência como uma espécie de "ponte" entre o mundo infantil e o mundo adulto; é um momento difícil da jornada humana e de imensa complexidade. Partimos para nossa trajetória pela fase inicial infantil, quando trilhamos os momentos de TOTAL dependência de nossas mães; posteriormente incluímos a presença muito importante da figura do pai. A seguir, marchamos rumo ao que denominamos de terceiro campo, o familiar (relação com avós, tios, irmãos,etc.), até chegarmos a um meio social cada vez mais amplo: o MUNDO! Nessas últimas fases acontece a adolescência.
A adolescência é, simultaneamente, o momento de dependência relativa em relação aos pais e o de busca interna, pessoal, dos valores morais, éticos, profissionais, culturais, na caminhada ruma à individualidade, ao seu EU distinto e autêntico. Esse EU depende da assimilação e "metabolização", vamos chamar assim, de milhões de experiências, condicionamentos, frustrações e alegrias, perdas e ganhos que chegam através do contato com o meio social e familiar. A essa busca do "quem eu sou", soma-se a entrada dos hormônios sexuais, que vêm como uma avalanche, transformando drasticamente o corpo infantil num corpo adulto. Se tudo caminhar com equilíbrio psicológico, vamos alargar nosso meio social, aumentando a importância dos amigos e dos apaixonamentos!
Não pensem os pais que sua presença se tornou obsoleta!! Muito ao contrário, somente a forma como os genitores estarão presentes muda. O tempo de convívio continua a ser o de maior qualidade possível. Conversas sobre as experiências do filho, suas preocupações e alegrias, amores, intenções sobre seu futuro.tudo isso deve ainda ocorrer, mas sem imposições, brigas, debates intérminos, exigências descabidas por rendimento escolar, dentre outros. As orientações continuam a ser fundamentais, mas os pais terão que aprender a "ouvir" mais, conhecendo, assim, melhor seu filho adolescente, seus novos conceitos e sua nova identidade
Sim, está em formação uma nova identidade e cabe aos pais conhecê-la o melhor possível. Nossos adolescentes não são estranhos que caíram de paraquedas em nossas casas . Pais, tenham contato físico, afetivo, intelectual de QUALIDADE com seu filho. Lazer em família, troca de experiências sobre a vida, orientação e carinho sempre devem fazer parte de sua rotina. Acompanhar a modernidade não significa ser permissivo. Moderar o uso das redes sociais, por exemplo, deve partir primeiramente dos pais e educadores, sendo um grande incentivo ao contato humano, pessoal, presencial, "olho no olho", celebrando a vida de adulto jovem que começa a desabrochar diante dos nossos olhos!!!
Depois falaremos dos transtornos que podem ocorrer nessa fase .
Abraços a todos!!
Sobre o Processo Psicoterapêutico
Por que fazer terapia?

A pergunta que é feita sobre a necessidade ou não de atendimento Psicológico é simples de ser respondida: Basta que a pessoa se questione sobre o quanto de mal estar tem experimentado. Esse mal estar pode ser de um momento específico da vida ou vir de ocorrências pontuais que nos inquietam e desequilibram, e/ou de ansiedade e angústia que atravessam longos períodos, tirando nossa qualidade de vida.
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A Psicoterapia é um PROCESSO; pode levar alguns meses ou muitos anos . Isso será avaliado pelo Psicólogo de acordo com a disponibilidade do paciente em aprofundar seu autoconhecimento e também de acordo com a gravidade do desequilíbrio existencial em que se encontra. Não deve haver pressa. Trazemos inúmeros conflitos ao longo da vida e não há mágica para diluí-los, resolvê-los.
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Paralelo, há um " contrato" entre psicólogo e paciente no que tange o sigilo e o respeito e as regras de ética por parte do profissional. O Psicólogo deve buscar experiência seja pela prática, seja por cursos de especialização para atender da melhor maneira, empatizando e acolhendo as dores emocionais de seus pacientes, sendo capaz de identificá-las, ajudando no discernimento dos pontos mais difíceis, clareando e facilitando a experiência do auto- encontro, desatando nós, identificando conflitos pessoais e interpessoais.
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A proposta fundamental é a do reequilíbrio psíquico e da conquista de um bem estar com a própria vida.
Dia da Conscientização sobre o Autismo
02 de abril

Quando falamos sobre o Autismo, é importante que saibamos que os sintomas se apresentam como um espectro, com variadas nuances e intensidade. Chamado de TEA ou transtorno do espectro autista, suas causas ainda não são totalmente conhecidas, mas pesquisas científicas revelam que se trata de um transtorno neurológico, apresentando dificuldades de comunicação verbal e/ou física. Idade avançada da gestante, exposição a substâncias tóxicas, fatores hereditários são possíveis causas.
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Alguns sintomas em Crianças ou em adultos:
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Atém-se imensamente a rituais e rotinas
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Muita dificuldade em tolerar som alto e luzes ofuscantes
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Dificuldade com pensamentos abstratos, como analogias, metáforas
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Não fazem contato visual ou o evitam
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Movimentos corporais repetitivos: corpo todo ou partes dele
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Ecolalia, ou seja, repetem palavras ou frases ditas por outras pessoas, no mesmo instante ou tempos mais tarde
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Alterações motoras, como a hipotonia
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Dificuldade em se expressar ou não falar
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Existem muitas formas de se lidar com os autistas. Eles devem ter acompanhamento neurológico, psicológico, fonoaudiológico e devem frequentar escolas convencionais para exercitarem a socialização.
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Espero que essa breve explicação tenha sido útil. A informação é muito importante para pais e educadores que lidam com crianças autistas
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Abraços,
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Angela Cristina de Almeida
Acompanhamento a Gestantes

A psicoterapia em grupo para gestantes aprofunda muito naquele momento único que a mulher está vivenciando, diferente da individual que analisa outros momentos e partes da vida da paciente. Tratamos de relação com o parceiro, relações familiares, arquétipos de mãe, expectativas externas e internas. Em grupo, as mulheres podem compartilhar suas aflições com outras que estão passando por experiências similares e sem julgamentos. Muitas vezes, as gestantes sofrem com opiniões e críticas indesejadas e negativas de pessoas de fora, trazendo angústia e ansiedade. A troca supervisionada por uma psicóloga gera identificação entre as mulheres e autoconfiança nas escolhas que estão seguindo na gravidez.
Com a especialização em doula, tive a possibilidade de trabalhar psicoterapia com gestantes e puérperas, e depois através do curso do GentleBirth aprimorei meus conhecimentos para trabalhar com acompanhamento gestacional em grupo.
Por ser um período de muitas mudanças e medos, considero que nessa fase, o trabalho em grupo é de grande importância!
Abraços,
Angela Cristina de Almeida
Setembro Amarelo
O mês de setembro é o mês de conscientização sobre a valorização da vida e a prevenção do suicídio. Ao longo dele, é um momento para reforçar que podemos e devemos contar uns com os outros, que precisamos buscar a compreensão e a tolerância, e, consequentemente, estarmos mais atentos aos sofrimentos dos nossos irmãos na Humanidade.
Os cuidados e o carinho devem começar dentro de casa, na família, com amorosidade e respeito. Todos nós carregamos dores emocionais em nossas existências e somente através da compaixão mudaremos os rumos das perturbações humanas .
Nesse mês, ainda mais tentamos sinalizar a necessidade do autoamor, da autovalorização, estendendo nosso olhar a todos que caminham conosco, tanto em nossa família, em nosso ambiente de trabalho quanto na sociedade como um todo. Pequenos gestos de atenção já bastam: um sorriso, olhar nos olhos, um abraço, um aperto de mão. Muitas vezes isso é tudo de que precisamos. Devemos acreditar que podemos encontrar a felicidade na vida, por pior que ela nos pareça em alguns momentos.
Vamos pedir ajuda, isso não é se humilhar, é se amar! Amigos, familiares, terapeutas, médicos, enfim, qualquer ajuda é bem-vinda! Nesse contexto, existe um apoio maravilhoso e que está disponível 24 horas por dia: é o Centro de Valorização da Vida, ou CVV. Pelo número 1888, temos um telefone de emergência para quando nos sentirmos sós e em desespero, sem fé nem esperança. Eles estão preparados para nos ouvir e nos ajudar no que for preciso!
E, se você é mulher, sofrendo abusos físicos e psicológicos do seu companheiro, e sente sua vida ameaçada, saiba que você também tem um canal exclusivo para ajudá-la: é o 180. Por meio desse número ou do WhatsApp (61) 96100180, são fornecidas as orientações necessárias para que você seja amparada pela lei e por uma rede de auxílio psicológico, médico e jurídico. Lembre-se de que existe uma lei exclusiva para esses casos: Lei Maria da Penha. Você pode buscar pelos locais de apoio à mulher em seu estado por meio da página Observatório da Mulher contra a Violência. Lembre-se: você não está sozinha!!!
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Seja feliz!!
Abraços fraternos.
Angela
